sábado, 17 de novembro de 2007

"Experts" do I.P.C.C. alertam:



Os especialistas do I.P.C.C. (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) alertam que em menos de um Século, os contornos dos continentes serão radicalmente diferentes daqueles que conhecemos actualmente e põem a tónica nas consequências irreversíveis do aquecimento do Planeta. Afirmam que a temperatura subirá pelo menos dois graus mas que pode atingir os 4 graus e, que se tal cenário ocorrer, muitas das zonas costeiras de baixa altitude, assim como milhares de pequenas ilhas serão engolidas pelo mar.






O relatório do I.P.C.C. recentemente publicado frisa três importantes conclusões:




1ª: o aquecimento do Planeta é irreversível;




2ª: o Homem é o único responsável pelo aquecimento global (visto que produz demasiados gases de efeito estufa);




3ª: o Homem possui os meios técnicos e financeiros para limitar o aquecimento a menos de dois graus.




Esta última conclusão compromete os governantes mundiais a levar a cabo um combate sério, rápido e colectivo à escala mundial. Trata-se de uma questão de tomada de consciência colectiva que deverá rapidamente ser empreendida, caso contrário as consequências sobre o ambiente em larga escala serão irreversíveis: muitas espécies de fauna e flora desaparecerão, além da fisionomia do planisfério se alterar radicalmente.




A nível de exemplo, Portugal ficaria com o aspecto que se pode observar no mapa do lado.




A serra da Arrábida ficaria reduzida a uma ilha e o estuário do Tejo trasnformar-se-ia numa enorme baía bastante recortada, engolindo parte da capital e outras cidadades da magem sul do Tejo e Alentejo.




A região da Estremadura e a cidade de Santarém também desapareceriam por completo, assim como a Orla Mezocenozoica Ocidental, ficando o Maciço Calcário Estremenho (limite oeste da Estremadura) a constituir-se como uma ilha alongada e bastante recortada no sentido sudoeste-nordeste. Outras regiões costeiras como o Algarve a a região de Aveiro seriam também devoradas pelo Atlântico.




A catástrofe reduziria o país a menos de um terço. Facil nos será concluir que ficaremos infinitamente mais pobres tanto do ponto de vista territorial como ambiental.




Compete-nos alistarmo-nos já no exército e lutarmos de unhas e dentes contra o aquecimento global cientes de que cada simples gesto do nosso quotidiano contará para reduzirmos considerávelmente a catástrofe que se avizinha.